sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Regras de Etiqueta Pública SM Traduzido do livro de Glória G Brame



Chame um dominador pelo título escolhido por ele (por exemplo, mestre, senhor, etc..) Se você não souber qual é, PERGUNTE.Não esbarre em um dominador, não fique demasiado perto dele, nem ofereça sua mão para cumprimentá-lo. Espere polidamente até que o dominador a cumprimente ou inicie um aperto de mão.Você não necessita agir como um rato, mas é respeitoso abaixar periodicamente seus olhos em deferência ao dominador.A única pessoa que tem o direito de lhe dar ordens é alguém a quem você cedeu consensualmente o controle. Se tal pessoa der uma ordem, a resposta apropriada é, "sim, senhor”.Quando uma ordem é dada, faça o possível para cumpri-la imediatamente.Se a ordem implicar em um limite, use sua palavra de segurança (se você tem uma), ou diga ao dominador que você está tendo um problema e necessita lhe falar.Se um outro dominador tentar requisitá-la ou lhe dar ordens, a resposta apropriada é, "eu não tenho autorização para isso".Qualquer um que tente pressioná-la a fazer algum serviço ou obedecer alguma ordem, e diz que isso é esperado de todas as submissas, deve ser evitado e ignorado.Regra básica: se alguém for rude com você, você não tem nenhuma obrigação de ser polida com ele, mesmo que seja um dominador. Certamente ele não é uma boa pessoa.Abra as portas para o dominador e espere até que ele passe completamente antes de segui-lo.Tenha um isqueiro ou os fósforos acessíveis assim você pode acender um cigarro ou um charuto para o dominador.Se o dominador fumar, esvazie discretamente o cinzeiro com certa freqüência.Ofereça-se para buscar uma bebida para o seu dominador.Mantenha um olho no copo da bebida do dominador e começar um encha-o sempre que estiver vazio.Se ofereça para carregar casaco ou paletó para o dominador, bolsa ou pasta de equipamento, ou qualquer outro objeto incomodo.Ao estar próxima do seu dominador, certifique-se de se manter atrás de seu cotovelo, de modo que o dominador esteja ligeiramente a sua frente. (nota: alguns dominadores podem requerer que você se ajoelhe na sua presença).Não suponha que você pode pegar uma cadeira ao lado do seu dominador, a menos que ele já tenha discutido isso com você. Espere até que seu dominador lhe diga onde se sentar. Se o dominador não lhe der nenhuma instrução, pergunte polidamente onde ele quer que você fique.Evite fazer pedidos com frases tais como "eu quero" ou "eu preciso”. Em vez disso, peça o privilégio começando com: "eu posso, por favor" ou "Mestre, posso ter a permissão...".Se você estiver em um clube ou em uma festa, nunca permaneça afastada do seu dominador ou dê a impressão que você preferiria estar em outro local, mas sim, ao lado dele. Se algo excitante estiver acontecendo e você está morrendo de vontade de prestar atenção, ou se você vir pessoas às quais conhece, peça permissão para ir.Não importa quanto atrativo um outro dominador pode ser, quando você está na companhia do seu dominador, controle a si própria e não flerte nem expresse de outra maneira interesse desobediente e desagradável em alguma outra pessoa. Mesmo se você não é ainda encoleirada ou possuída formalmente, se você desejar se tornar posse, reduzirá significativamente suas possibilidades agindo dessa forma.Lembre-se sempre de dizer "obrigado" para cada privilégio que seu dominador lhe conceder. Por exemplo, se você receber permissão para fazer algo, não saia correndo como um animal recém libertado de uma gaiola. Dá a outros a impressão de que você não agüentava mais esperar para sair do lado de seu dominador.Não discuta em público com seu dominador. Se você estiver verdadeiramente preocupada com algo que não pode esperar até que vocês cheguem em casa, peça a seu dominador permissão para discuti-la confidencialmente e fora do alcance da multidão.

TESOUROS


Ela tinha um baú, o baú guardava seus tesouros.
Ele disse que tinha a chave.ela não acreditou, achou que era “esmola demais” e como boa cega que era, desconfiou.Ele permaneceu seguro de si.ela ficou curiosa, quis pagar pra ver.Ele botou preço.ela iniciante, achou o preço alto demais, tinha pouco guardado pra dar; tudo bruto, nada lapidado. Como dar o que não se tem? Pensava ela.Ele dizia: todo o tudo dado com confiança, alegria e sinceridade são muitas, mesmo que seja pouco.ela foi dando, moedinha após moedinha.Ele foi recebendo.ela foi se alegrando e quanto mais sua miséria ofertava a Ele, mais plenitude alcançava.Ele aceitou de bom grado, observando-a, mostrou-lhe a chave.ela plena teve medo, é uma chave para as trevas, pensou.Uma chave para a luz, a tua luz, disse Ele.ela pediu para segurar a chave na mão.Ele deixou, cuidadoso.ela, criança descuidada e cada dia mais confiante, brincava com a chave.Ele a observava e tecia anotações secretas, sério.ela aproximou a chave da fechadura, encaixou-a e sua plenitude aumentou a ponto de se esquecer do cuidado que deveria ter para com Ele e para com a chave Dele e feliz e inadvertidamente alegre corria nos campos do seu SENHOR.Ele importunado com o barulho que ela fazia tentou alertá-la.ela não percebeu, emocionada com suas pequenas descobertas, só via a si mesma de modo mesquinho, egoísta, vil.Ele então deu um passo para trás.ela não se deu conta do ato.Ele sem retirar os olhos dela, percebeu que ela movimentava a chave na fechadura, reticente.ela, torcendo a chave na fechadura, correu na direção Dele, qual criança estabanada que mal aprendeu a andar.Ele decepcionado recuou, não a queria assim, estabanada, descuidada.ela abriu o baú.Ele virou-lhe as costas.ela estendeu em suas mãos os tesouros guardados: DESEJO, ENTREGA, OBEDIÊNCIA, SUBMISSÃO.Ele foi embora.ela chorou.…Ela de posse dos tesouros, pouco a pouco, tomou consciência de si.Ele não viu.ela rastejou até Ele, certa de sua sujidade e inadequação.Ele olhou para outras pastagens, mais verdejantes.ela abnegada se ofereceu, se prostrou a seus pés, implorou lavando o chão que Ele pisa com seu sal.Ele não se comoveu.Então ela que se sabia incapaz de ser de qualquer outro além Dele, colocou aos pés Deste os seus tesouros, o baú aberto e a chave…E até hoje ela em silêncio, invisível, prostrada ao lado do assento Dele vazio, cão fiel guardando sua morada, espera por um olhar; vigia e ora esperando que Ele volte.ela se chama apenas submissa.Ele DOMINADOR.ela, sou eu hoje.Ele… é o meu SENHOR